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Desafios da área tributária norteiam o Fórum de Gestão Fiscal & SPED

Nos dias 21 e 22 de novembro aconteceu a 16ª edição do Fórum de Gestão Fiscal & SPED, organizado pela Live University em São Paulo. Com o intuito de abordar as principais tendências relacionadas ao futuro da gestão fiscal e tributária, colaborando para que os profissionais da área estejam preparados para o que vem pela frente no segmento, o evento contou com a participação de diversas empresas e autoridades no assunto.

Uma dessas empresas foi a Synchro, que tratou dos principais desafios da área enfrentados pelas grandes empresas com operações no País, o reflexo da tendência da digitalização nas rotinas, a jornada para a nuvem e a automatização de regras fiscais.

A palestra magna do Fótrum foi conduzida por Fernando Tritapepe e Samir Nogueira, Tax Director e IT Sr Manager, respectivamente, da Johnson & Johnson, que explanaram como, por meio da implementação da solução de gestão tributária e fiscal da Synchro, conseguiram reduzir os custos de não conformidade em 28% e elevar o nível de automação para 85% das rotinas da área, integrando os mais de 1350 pontos de informação oriundos do seu ecossistema que contempla três ERPs, cobrindo 95% do escopo tributário da companhia.

“Recebemos a informação de que o ciclo de vida de um dos ERPs que utilizávamos estava se encerrando e, com isso, precisamos prospectar um novo parceiro de solução tributária e fiscal que nos acompanhasse nessa jornada de transformação do nosso roadmap de negócios. Nesse processo, escolhemos a Synchro para fornecer a solução de tecnologia na área tributária da J&J e, apesar dos desafios que as nossas equipes enfrentaram, conseguimos entregar um novo escopo de trabalho, muito mais ágil e eficaz, que centraliza nossas informações e libera as equipes do trabalho manual”, avaliou Fernando Tritapepe.

Na segunda palestra, foi feita uma mesa redonda, intermediada por Wagner Silva, Gerente de Alianças e Parcerias da Synchro e com participação da executiva Ana Bela Gomes, gerente tributária da Unilever, que discorreu sobre o processo de assegurar a conformidade em sua jornada de migração do ERP e da solução tributária para a nuvem. “Na Unilever, temos que entregar obrigações ao Fisco quase diariamente. Por isso, precisamos contar com parceiros que nos auxiliem a obter informações confiáveis de forma ágil, de modo que consigamos manter o compliance na nossa operação”, avalia a executiva, que continua, “a diversidade dos nossos negócios exigia que a nossa equipe e a de TI gastassem muito tempo para implementar a média de 100 atualizações mensais no nosso motor tributário, um fluxo intenso que onerava demais nossas equipes”.

Migração para nuvem

A migração para a nuvem, que teve início em setembro de 2021 e foi concluída em junho desse ano, conferiu ao departamento de Ana Bela mais agilidade e acurácia na orquestração das obrigações ao Fisco, eliminando etapas complexas do roadmap, como a atualização manual recorrente da versão on premises, por exemplo.

Igor Ivanov, Sócio da Deloitte, apresentou na ocasião um panorama do cenário da complexidade tributária e fiscal de grandes empresas com negócios no Brasil, quanto maior o porte e a capilaridade da operação no nosso país, maior o investimento em tecnologias para o segmento. Segundo a pesquisa, enquanto empresas com faturamento entre R$100 milhões e R$2,5 bilhões priorizariam até 69% do orçamento nessa área num cenário otimista, as que faturam acima de R$2,5 bilhões destinam até 76%; uma ilustração cabal sobre o peso do Custo Brasil no dia a dia das operações comerciais. “A completa integração da tecnologia a processos renovados, com equipes engajadas e habilitadas, será fundamental para lidar com antigos e novos desafios de um ambiente de negócios dinâmico onde o líder de Tax deve assumir seu protagonismo”.

Neste sentido, Leonel Siqueira, Gerente Tributário da Synchro, discorreu sobre estratégias para as grandes empresas lidarem melhor com a alta complexidade do regime tributário em que elas se enquadram. “Grandes empresas precisam administrar transações de inúmeras naturezas entre centenas de fornecedores, cada qual com uma especificidade tributária distinta. A dificuldade de checar todos os trâmites acarreta em problemas de inconformidade como classificação incorreta, por exemplo, que vira uma bola de neve rapidamente”, explica.

“Ao mesmo tempo em que a nossa legislação é uma das mais complexas do mundo, a digitalização do nosso Fisco é case global. Dessa forma, é preciso que as grandes empresas olhem para a tecnologia como uma forma de melhorar os processos fiscais, ganhando velocidade e tempo, além de reduzir o risco de inconformidade. Isso porque as soluções são capazes de fazer a junção das regras tributárias com o cenário do cliente. É possível sim ter 100% dos processos fiscais automatizados, a depender de uma série de questões, como a organização da empresa, por exemplo”, finaliza Leonel.

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